Mãe e padrasto são presos suspeitos da morte de criança de 9 anos em Belo Horizonte

Crime aconteceu em agosto deste ano, no bairro Flávio Marques Lisboa, na Região do Barreiro. Redes Sociais A Justiça determinou a prisão temporária de Laur...

Mãe e padrasto são presos suspeitos da morte de criança de 9 anos em Belo Horizonte
Mãe e padrasto são presos suspeitos da morte de criança de 9 anos em Belo Horizonte (Foto: Reprodução)

Crime aconteceu em agosto deste ano, no bairro Flávio Marques Lisboa, na Região do Barreiro. Redes Sociais A Justiça determinou a prisão temporária de Lauriza Pereira de Brito, de 24 anos, e Deivisson Moreira, de 38, suspeitos de envolvimento na morte do menino de 9 anos, filho dela. Eles foram detidos nesta quarta-feira (15). O crime ocorreu em agosto deste ano, na casa da família, no bairro Flávio Marques Lisboa, em Belo Horizonte. A criança morreu após ser levada ao hospital por, segundo a família, ter caído da escada. De acordo com a decisão judicial, a mãe da criança confessou ter agredido o filho com chineladas e tapas no abdômen e nas costas, dizendo que “passou do ponto” e que estava sob efeito de cocaína no momento. O padrasto, por sua vez, negou ter presenciado as agressões, embora a mulher tenha afirmado que ele estava em casa durante o ocorrido. As contradições nas versões e os relatos de vizinhos e testemunhas levaram a polícia a concluir que ambos podem ter participado do crime, de forma direta ou por omissão. Veja os vídeos que estão em alta no g1 O Conselho Tutelar precisou intervir para acolher os outros dois filhos do casal, diante do risco à integridade física e emocional das crianças. Lauriza foi levada ao Presídio de Vespasiano e Deivisson, ao Ceresp Gameleira, em Belo Horizonte. O caso segue sob investigação pela Polícia Civil, que ainda deve ouvir novas testemunhas e aguarda resultados de exames periciais para concluir o inquérito. Suspeitas de agressão Vizinhos relataram ter ouvido gritos de socorro da criança na noite anterior à morte e disseram que o menino era frequentemente agredido. A médica da UPA Barreiro, que atendeu Arthur, também levantou suspeitas de agressão ao perceber que o quadro clínico não era compatível com a explicação apresentada pela mãe, que dizia que o filho havia caído na escola. A vice-diretora da escola confirmou que não houve acidente nas dependências da unidade. Comportamento anormal Familiares da vítima contaram que Lauriza apresentou comportamento considerado anormal durante o velório, chegando sorridente ao local, e que o padrasto não compareceu à cerimônia. Segundo o documento judicial, Lauriza possui antecedentes por tráfico de drogas e histórico de mudança frequente de endereço na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Confira os vídeos mais vistos no g1 Minas: